segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Prestando Contas

A DIFERENÇA ENTRE OS DISCURSOS E AS AÇÕES



No Brasil - infelizmente eu diria -, estamos acostumados a ouvir discursos sobre uma série de temas, mas que, normalmente, não são acompanhados das ações que nele são ditas.

Discursos sobre meio ambiente, sobre a terceira idade, sobre a segurança pública e outros tantos problemas são freqüentes e, por que não dizer, muitos são até emocionantes e arrebatadores.

Mas, e depois? Quais são as ações que deviam derivar desses magníficos discursos? A prática faz parecer que ao fim do discurso, a missão está cumprida.

No Brasil, precisamos mesmo é de ação. Precisamos implementar meios para que o meio ambiente seja respeitado. Aliás, precisamos mesmo é plantar árvores. Falo com a experiência de quem já plantou milhares de mudas na zona rural de Resende.

Da mesma forma, venho apresentando projetos de lei que tragam ganho efetivo para a questão ambiental no Município de Resende. Por isso, me sinto a vontade para me queixar dos discursos solitários e, por vezes demagogos. Se a cada vez que um político fala em público sobre ambiente, fosse, em seguida plantar uma muda qualquer, já teríamos reflorestado boa parte da Mata Atlântica.

O mesmo ocorre em outros assuntos, como é o caso da terceira idade. Hoje se tornou politicamente correto afirmar os direitos dos idosos. Mas o que efetivamente é feito para tornar esses direitos em realidade?

Tenho apresentado propostas legislativas nesse sentido, além estar buscando apoio de Senadores e Deputados Federais em busca de verba, para que possamos tirar do papel propostas que já existem, mas não se concretizam em ações.

Aos poucos, estarei aqui, prestando contas da minha atuação como parlamentar. É o mínimo que posso fazer para que a população que me elegeu saiba qual o meu grau de envolvimento com os problemas de nossa sociedade.

Em que pese a boa intenção dos discursos, que me perdoem os bem intencionados, mas está na hora de botar a mão na massa, pois discursos de nada adiantam se não forem transformados em ação.


Vereador Romério